RELATIONSHIP BETWEEN THE RELEVANCE OF DERIVATIVE FINANCIAL INSTRUMENTS IN BRAZILIAN BANKS AND THE MENTION OF THESE INSTRUMENTS IN THE AUDITORS’ REPORT
DOI:
https://doi.org/10.51320/rmc.v23i1.1275Keywords:
Audit in Financial Institutions, Financial instruments, Fair valueAbstract
This work aimed to verify if there is a relationship between the relevance of derivative financial instruments for the main Brazilian financial institutions and their mention in the reports of independent auditors. The relevance of this study is given by the importance of analyzing and verifying the fluctuation of derivative financial instruments, not simply by recording, but in relation to the variations existing in the period. In addition, the complexity of financial instruments, especially derivatives, as well as the subjectivity implicit in the process of measuring fair value in cases where there is no active secondary market, increase the risks of material distortions for the audit. In order to carry out this research, the IFRS financial statements and the respective reports of the external auditors, from 2014 to 2017, were collected from the 20 largest financial institutions in Brazil, by total asset value. Logit regression was applied to assess the association with the mention of derivative financial instruments in the audit reports and the relevance of these instruments in the banks’ equity structure. The results show that few audit reports mention derivatives or financial assets at fair value. The regression estimation showed that there was no statistically relevant relationship between the variables. Additionally, it was found that the increase in the mention of derivative financial instruments in the audit report coincided with the implementation of the so-called New Audit Report (NRA), starting in 2016, in particular with the implementation of the Main Audit Matters (PAA).
Downloads
References
Antônio, R. M., Lima, F. G., Santos, R. B., & Rathke, A. A. T. (2019). Use of Derivatives and Analysts’ Forecasts: New Evidence from Non‐financial Brazilian Companies. Australian Accounting Review, 29(1), 220-234.
Trindade, L. A., Ambrozini, M. A., Magnani, V. M., & Antônio, R. M. (2020). Empresas que usam derivativos para hedge conseguem uma redução do risco?. Revista Contemporânea de Contabilidade, 17(45).
Autore, D. M., Billingsley, R. S., & Schneller, M. I. (2009). Information Uncertainty and Auditor Reputation. Journal of Banking and Finance, 33(1), 183-192.
Akgun, M., Pehlivahli, D. P., & Gurunlu, M. (2011). A Process Design for Auditing Fair Value. International Journal of Economics and Finance, 3(3), 160-166.
Barros, L. C., & Lopes, C. C. V. M. (2006). Uma Análise da Evidenciação dos Derivativos nas Companhias Energéticas sob a Ótica da Instrução CVM No 235 de 23/03/95. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, 11(1), 47-57.
Bolívar, M. P. R., & Galera, A. N. (2012). The Role of Fair Value Accounting in Promoting Government Accountability. Abacus, 48 (3), 348-386.
Carpenter, T., Durtschi, C., & Gaynor, L. M. (2002). The Effect of Experience on Professional Skepticism, Knowledge Acquisition, and Fraud Detection. SSRN Electronic Journal. DOI: 10.2139/ssrn.346921.
Castro, R. L. C., Vasconcelos, J. P. B., & Dantas, J. A. (2017). Impactos das Normas Internacionais de Auditoria nos Relatórios dos Auditores sobre as Demonstrações Financeiras dos Bancos Brasileiros. Revista Ambiente Contábil, 9(1), 1-20.
Chang, H. S., Donohoe, M., & Sougiannis, T. (2016). Do analysts understand the economic and reporting complexities of derivatives?. Journal of Accounting and Economics, 61(2-3), 584-604.
Conselho Federal de Contabilidade (CFC). (2016). Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria.
Conselho Federal de Contabilidade (CFC). (2019). Normas Brasileiras de Contabilidade NBC TA 540 (R2). Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive do Valor Justo, e Divulgações Relacionadas.
Conselho Federal de Contabilidade (CRC). (2016). Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA 701 – Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no Relatório do Auditor Independente.
Cunha, P. R., Silva, C. T., Peyerl, D. A., & Haveroth, J. (2019). Influência dos Traços de Personalidade no Ceticismo Profissional de Auditores Independentes. Revista de Contabilidade e Organizações, 13(1), 1-14.
Dantas, J. A., & Medeiros O. R. (2015). Determinantes de Qualidade da Auditoria Independente em Bancos. Revista Contabilidade & Finanças, 26(67), 43-56.
Darós, L. L., Borba, J. A., & Macedo Júnior, J. S. (2007). Verificação do Cumprimento das Normas sobre Evidenciação de Instrumentos Financeiros Derivativos nas Demonstrações Contábeis das Empresas Auditadas Pelas Big Four. 7º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 26 e 27 jul. 2007.
Gelbcke, E. R., Santos, A., Iudícibus, S., & Martins, E. (2018). Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a Todas as Sociedades. São Paulo: Atlas.
Hayes, R., Dassen, R., Schilder, A. & Wallage, P. (2005). Principles of Auditing: an Introduction to International Standards on Auditing. 2 Ed. Harlow, England: Prentice Hall.
Hurtt, R. K. (2007). Professional Skepticism: an Audit Specific Model and Measurement Scale. Working Paper, Baylor University.
International Federation of Accountants (Ifac). (2011). Special Considerations in Auditing Financial Instruments - International Auditing Practice Note 1000 (IAPN 1000).
Jund, S. (2002). Auditoria. Rio de Janeiro: Elsevier.
Kanagaretnam, K., Lim, C. Y., & Lobo, G. J. (2010). Auditor Reputation and Earnings Management: International Evidence from the Banking Industry. Journal of Banking and Finance, 34(10), 2318-2327.
Kawaller, I. G. (2004). What analysts need to know about accounting for derivatives. Financial Analysts Journal, 60(2), 24-30.
Koonce, L., Lipe, M. G., & McAnally, M. L. (2008). Investor reactions to derivative use and outcomes. Review of Accounting Studies, 13(4), 571-597.
Magnani, V. M. (2017). Análise do impacto da política de hedge na redução do conflito de agentes no Brasil. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo (USP).
Martin, R. D., Rich, J. S., & Wilks, T. J. (2006). Auditing Fair Value Measurements: a Synthesis of Relevant Research. Accounting Horizons, 20(3), 287-303.
Mendes, C. J. F., & Freire, F. S. A. (2014). Governança Corporativa e Manipulação de Informação Contábil: Mensuração a Valor Justo nos Bancos Comerciais. Revista Contemporânea de Contabilidade, 11(23), 53-76.
Mendes, P. C. M. (2014). Auditoria de Valor Justo em Instituições Financeiras: A Percepção dos Auditores na Mensuração dos Instrumentos Financeiros. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis – Universidade de Brasília (UnB).
Murcia, F. D., & Santos, A. (2009). Regulação Contábil e a Divulgação de Informações de Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos: Análise do Impacto da CVM nº 566/08 e da CVM nº 475/08 no Disclosure das Companhias Abertas No Brasil. XXXIII EnANPAD.
Ojo, Ma. (2008). The Role of the External Auditor in the Regulation and Supervision of the Uk Banking System. Journal of Corporate Ownership and Control, 5(4).
Peterson, K. (2012). Accounting complexity, misreporting, and the consequences of misreporting. Review of Accounting Studies, 17(1), 72-95.
Santana, L. R., Silva, F. J., Dantas, J. A., & Botelho, D. R. (2019). Auditoria em Bancos: Relação entre os Assuntos Citados em Modificação de Opinião, Ênfase e PAA. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 18(1), 1-18.
Santos, V., Censi, R., Haussman, D. C. S., & Filho, J. R. T. Evidenciação Dos Instrumentos Derivativos Nas Demonstrações Financeiras. In: Semead - Seminários Em Administração, 12, 27 E 28 Ago. 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: Programa De Pós-Graduação Em Administração da FEA-USP, 2009.
Skoda, M., & Bilka, P. (2012). Fair Value Financial Statements – Advantage and Disadvantage. Studia Universitatis “Vasile Goldiş” Arad. Economics Series, 22(2).
Stulz, R. M. (2004). Should we fear derivatives?. Journal of Economic Perspectives, 18(3), 173-192.
Zyla. M. L. (2009). Fair Value Measurements: Practical Guidance and Implementation. New Jersey: John Wiley & Sons.
Downloads
Published
Versions
- 2023-11-30 (2)
- 2022-04-29 (1)
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Camila Rodrigues Makiuchi, Paulo Cesar de Melo Mendes, Jose Alves Dantas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.
b) Não cabe aos autores compensação financeira a qualquer título, por artigos ou resenhas publicados na Revista Mineira de Contabilidade.
c) Os conceitos expressos nos artigos publicados pela RMC são de inteira responsabilidade de seus autores.
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional
