ARTEFATOS GERENCIAIS E INOVAÇÃO
UMA INVESTIGAÇÃO NA FEIRA HIPPIE DE GOIÂNIA
DOI:
https://doi.org/10.51320/rmc.v26i1.1576Palabras clave:
Artefatos Gerenciais, Inovação, Feira Hippie de Goiânia, Micro e Pequenas Empresas, Feira livreResumen
A Feira Hippie de Goiânia possui um valor de patrimônio histórico-cultural para a cidade, movimentando toda a cadeia produtiva e gerando um grande impacto na economia local. O objetivo geral da pesquisa é verificar se há um relacionamento positivo entre o uso dos artefatos gerenciais e o grau de inovação por parte dos feirantes da Feira Hippie de Goiânia. É um estudo exploratório com abordagem quantitativa em que o método de coleta de dados foi um questionário físico aplicado aos feirantes da Feira Hippie de Goiânia. Foram aplicados os testes de estatística descritiva e análise de correlação de Person nos dados coletados. Os resultados demonstram que existe um relacionamento positivo entre o uso dos artefatos gerenciais e o grau de inovação por parte dos feirantes da Feira Hippie de Goiânia, sendo fatores de segunda ordem. Além disso, foi possível verificar que, ao aumentar o uso dos fatores de primeira ordem artefatos patrimoniais e de resultados e inovação de plataforma, desencadearia na elevação do uso de vários outros fatores pelos feirantes. Além do mais, a pesquisa investiga a caracterização dos feirantes da Feira Hippie, bem como descreve suas principais práticas administrativas e inovadoras. Esses resultados podem servir como fonte de informação para orientar práticas e treinamentos futuros, visando auxiliar sua evolução dentro desses contextos.
Descargas
Citas
Beckman, A. K. C. (2017). Formalização do microempreendedor individual: um estudo com os feirantes do bairro da cremação-Belém-PA. Revista Paraense De Contabilidade, 2(2), 17-29.
Bernardino, S. D. S. (2015). A feira livre da cidade de Nova Cruz-RN: aspectos culturais e econômicos. (Mestrado em Geografia). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, 2015.
Bessant, J., & Tidd, J. (2019). Inovação e empreendedorismo (3a ed.). Porto Alegre: Bookman Editora.
Birk, M., Fedato, G. A. L., & Pires, V. M. (2020). Os Artefatos Contábeis (Re)Produzidos pela Academia para os Pequenos Negócios. Revista da Micro e Pequena Empresa, 14(3), 105-119.
Bontempo, P. C., Witotovicz, R. M., & Yoshitake, M. (2019). Inovação em Micro e Pequenas Empresas de Goiânia. Gestão & Regionalidade, 35(103).
Calíope, T. S., & Silva Filho, J. C. L. (2016). Imitação e Inovação na Moda: Mapeando o Processo Criativo no Segmento de "Modinha" em uma Feira Regional. International Journal of Innovation, 4(2), 119-139.
Calíope, T. S., & Silva Filho, J. C. L. (2019). Na Feira também tem Inovação? Uma Análise da Criação e Confecção de 'Modinha' na Feira da Rua José Avelino. Gestão & Regionalidade, 35(105), 142-160.
Callado, A. A. C., & Melo, W. A. (2018). Ferramentas e Informações Gerenciais em Micro e Pequenas Empresas. RAUnP - Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Potiguar, 10(3), 53-65.
Cardoso Sobrinho, C. A. (2012). Processo de compra de produtos para recém-nascidos na feira hippie de Goiânia-GO: um olhar antropológico (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais.
Carvalho, G. L., Wendland, S. M., & da Mota, A. M. G. (2007). O impacto da feira hippie no setor turístico-hoteleiro de Goiânia. Boletim Goiano de Geografia, 27(3), 29-48.
Carvalho, H. G. D., Reis, D. R. D., & Cavalcante, M. B. (2011). Gestão da inovação. Curitiba: Aymará.
Cooper, D. R., & Schindler, P. S. (2016). Métodos de Pesquisa em Administração-12ª edição. McGraw Hill Brasil. P 712.
Costa, F., da Cruz, A. P. C., & Espejo, M. M. D. S. B. (2011). Paradoxo na utilização de artefatos contábeis gerenciais: discussão sobre a influência de fatores inconscientes inspirada em conceitos preconizados pela psicologia analítica. Revista Universo Contábil, 7(3), 59-76.
David, D. E. H., Carvalho, H. G. D., & Penteado, R. S. (2011). Gestão de ideias. Curitiba: Aymará.
Dias, M. A. P. (2010). Administração de materiais: uma abordagem logística. 5ª ed. São Paulo.
Dickel, D. G., & de Moura, G. L. (2016). Organizational performance evaluation in intangible criteria: a model based on knowledge management and innovation management. RAI Revista de Administração e Inovação, 13(3), 211-220.
Espejo, M. M. D. S. B. (2008). Perfil dos atributos do sistema orçamentário sob a perspectiva contingencial: uma abordagem multivariada (Doutorado em Ciências Contábeis). Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008
Falaster, C. D., & Costa, P. R. (2020). Esforços de Inovação de Pequenos Negócios na América Latina. Iberoamerican Journal of Entrepreneurship and Small Business, 10(1), e1957.
Feil, A. A., & Haberkamp, A. M. (2020). Análise do Nível de Importância e das Variáveis Intervenientes na Utilização de Ferramentas Gerenciais em Micro e Pequenas Empresas. Revista da Micro e Pequena Empresa, 14(3), 120-133.
Frezatti, F., de Souza Bido, D., da Cruz, A. P. C., & de Camargo Machado, M. J. (2015). A estrutura de artefatos de controle gerencial no processo de inovação: existe associação com o perfil estratégico?. Brazilian Business Review, 12(1), 129.
Garrison, R. H., Noreen, E. W., & Brewer, P. C. (2013). Contabilidade gerencial. 14. Porto Alegre: AMGH.
Hogan, S. J., & Coote, L. V. (2014). Organizational culture, innovation, and performance: A test of Schein's model. Journal of business research, 67(8), 1609-1621
Lei Complementar n. 171, de 29 de maio de 2007– DOM n. 4.147, de 26 de junho de 2007. (2007). Lei institui o Plano Diretor e o Processo de Planejamento do Município de Goiânia. Goiânia, Goiás. Recuperado de http://sinatran.org.br/blog/wp-content/uploads/2013/08/planodiretor.pdf
Leodoro, M. P. (2008). A educação científica pelos artefatos tecnológicos. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 1(3).
Lima, A. P., & Soares, J. L. (2022). Artefatos gerenciais e desempenho produtivo: uma investigação em fazendas produtoras de leite. Custos e Agronegócio on line, 18(2), 223-256.
Lubatkin, M. H., Simsek, Z., Ling, Y., & Veiga, J. F. (2006). Ambidexterity and performance in small-to medium-sized firms: The pivotal role of top management team behavioral integration. Journal of management, 32(5), 646-672
Maciel, A., & Neto, A. I. (2022). Análise da utilização das ferramentas gerenciais na construção civil entre MPEs E MGEs. Revista Gestão Organizacional, 15(1), 132-149.
Maia, J. E. S., & Coelho, T. O. (1997). O comércio varejista periódico no espaço urbano contemporâneo: um estudo na feira hippie de Goiânia. Boletim Goiano de Geografia, vol. 17, n.2, p. 1-26.
Malmi, T., & Brown, D. A. (2008). Management control systems as a package—Opportunities, challenges and research directions. Management accounting research, 19(4), 287-300.
Manual de Oslo. (1997). Diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3rd ed. [online],. Access in: 15 dez. 2022. Available in: < http://gestiona.com.br/wpcontent/uploads/2013/06/Manual-de-OSLO-2005. pdf. >
March, J. G. (1991). Exploration and exploitation in organizational learning. Organization science, 2(1), 71-87.
Marion, J. C. (2009). Contabilidade Empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas,. 534 p
Mascarenhas, G., & Dolzani, M. C. (2008). Feira livre: territorialidade popular e cultura na metrópole contemporânea. Ateliê Geográfico, 2(2), 72-87.
Ministério da Economia. (2022). Mais de 1,3 milhão de empresas são criadas no país em quatro meses. Access in: 01 nov. 2022. Available in : <https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/mais-de-1-3-milhao-de-empresas-sao-criadas-no-pais-em-quatro-meses#:~:text=As%20micro%20e%20pequenas%20empresas,de%20acordo%20com%20o%20documento.>
Nisiyama, E. K., & Oyadomari, J. C. T. (2012). Sistemas de controle gerencial e o processo de inovação. Revista de Administração e Inovação, 9(1), 106-125, jan./mar.
Oliveira, B. P. C. P., Balliano, T. L., Rita, L. P. S., Ferreira Junior, R. R., Sá, E. M. O., & Tonholo, J. (2021). Metodologia de Gestão da Inovação: Um Estudo de Caso de Micro e Pequenas Empresas na Indústria do Estado de Alagoas. Revista Brasileira de Gestão e Inovação, 8(3), 1-26.
Oliveira, F. G. D. (2019). Análise da adesão dos feirantes de rio verde ao programa microempreendedor individual. (Mestrado em Administração). Mestrado Profissional em Administração do Centro Universitário Aves Faria, Centro Universitário Aves Faria, Goiânia, 2019.
Oliveira, M. D. F. S., Ferreira, R. J., Silva, G. J., & Lima, R. R. B. O. (2016). O impacto das práticas inovadoras de micro e pequenos empreendedores na prosperidade de seus negócios. Revista Capital Científico-Eletrônica (RCCҽ),14(3), 100-116.
Oyadomari, J. C. T., Cardoso, R. L., da Silva, B. O. T., & Perez, G. (2010). Management control systems: comparative case study in Brazilian innovatives companies. Revista Universo Contábil, 6(4), 21.
Oyadomari, J. C. T., Ferreira, K. P., Vicente, H. C., de Mendonça Neto, O. R., & Luz, A. L. A. (2008). Adoção de artefatos de contabilidade gerencial e práticas de relações com investidores nas empresas que abriram capital no período de 2004 a 2007: um estudo sob a ótica da Teoria Neo-Institucional. In Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC.
Padoveze, C. (2012). Contabilidade Gerencial. Curitiba: IESDE Brasil SA.
Prefeitura de Goiânia. (2022). Feiras. Access in: 28 jan. 2023. Available in: <https://www.goiania.go.gov.br/sobre-goiania/feiras/ >
Rosa, L. I., Soares, J. L., & de Iudícibus, S. (2018). A Intensidade de Utilização da Informação Contábil e seu Relacionamento com a Percepção de Competitividade e o Desempenho de Empresas Rurais: Um estudo em empresas produtoras de Soja no Paraná. Custos e Agronegocio On Line. 14, p.409 – 442
Salim, C. S., Hochman, N., Ramal, A. C., Ramal, S. A. (2005). Construindo planos de negócios. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil
Santos, J. M., Acioly, T. M. S., Bezerra, T. M. E., & Moser, L. M. (2013, dezembro). Avaliação do perfil de produtos de origem vegetal comercializados na feira-livre da Cohab I na cidade de Garanhuns. XIII Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão, Recife, Pernanbuco.
Santos, J. V. J., Azevedo, Y. G. P., de Lima, D. H. S., & da Cunha Vieira, E. R. F. (2017). Análise dos artefatos gerenciais utilizados pelos food trucks da cidade de Natal/RN. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 7(3), 105-126.
SEBRAE. (2018). Perfil das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Access in: 11 fev. 2023. Available in : <https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/RO/Anexos/Perfil%20das%20ME%20e%20EPP%20-%2004%202018.pdf>
Silva, L. M. C., Ribeiro, A. R. B., Frascaroli, B. F., & de Moraes Filho, R. A. (2018). Análise do processo inovativo em pequena empresa: estudo de caso a partir do programa agentes locais de inovação. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 7(1), 162-194.
Silva, S. M. (2020). Relações de trabalho no Polo de Confecção em Goiânia, GO: a informalidade persiste?. Áskesis-Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar, 9(1), 221-239.
Silvestre, B. S. (2016). Calças jeans como suporte para pensar o consumo–uma etnografia na Feira Hippie de Goiânia (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás.
Simon, H. A. (1969). The sciences of the artificial MIT Press. vol. 1, p 256, Cambridge, MA.
Soutes, D. O. (2006). Uma investigação do uso de artefatos da contabilidade gerencial por empresas brasileiras (Mestrado em Ciências Contábeis). Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006
Souza, D. B., & Heinzmann, L. M. (2014). Gestão da inovação: um estudo comparativo em MPEs de construção civil. Revista Eletrônica Científica do CRA-PR, 1(1), 1-13
Souza, M. A. D., Lisboa, L. P., & Rocha, W. (2003). Práticas de contabilidade gerencial adotadas por subsidiárias brasileiras de empresas multinacionais. Revista Contabilidade & Finanças, 14, 40-57.
Tiwari, S. (2016). Intellectual Property Rights Protection of Fashion Design in India: A Panoramic View. Available at SSRN 2805346.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Stela Ribeiro de Sant'Ana, Juliano Lima Soares
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.
b) Não cabe aos autores compensação financeira a qualquer título, por artigos ou resenhas publicados na Revista Mineira de Contabilidade.
c) Os conceitos expressos nos artigos publicados pela RMC são de inteira responsabilidade de seus autores.
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional
