Aplicação de artefatos gerenciais de contabilidade nas empresas mineiras prestadoras de serviços sob a ótica das variáveis de setor e porte
Abstract
O IMA (Institute of Management Accountants), por meio do documento IMAP 1, identificou quatro estágios evolutivos da contabilidade gerencial. Soutes (2006) classifica os artefatos gerenciais utilizados por empresas brasileiras em um destes quatro estágios. Estudos recentes têm indicado baixo grau de utilização de artefatos modernos de contabilidade gerencial propostos pela literatura.
Logo, este estudo buscou verificar a aplicação de artefatos gerenciais tradicionais e modernos em empresas mineiras prestadoras de serviço, tendo como parâmetro de análise o setor e porte destas. A pesquisa caracteriza-se como descritiva, com abordagem quantitativa e os dados para análise foram obtidos por meio da aplicação de um questionário, tendo participado da amostragem 28 empresas mineiras prestadoras de serviços. Entre os principais resultados observa-se o destacado uso do orçamento, moeda constante,
simulações e do benchmarking nas empresas da amostra, embora somente o artefato Simulações tenha frequência superior a 50% das empresas estudadas. Outros artefatos como Custeio Padrão, Kaizen, Preço de Transferência, Teoria das Restrições e Balanced Scorecard são timidamente utilizados com uma frequência inferior a 10%. Os achados do estudo evidenciam que as empresas
mineiras prestadoras de serviços possuem baixa utilização de artefatos gerenciais modernos, o que reafirma pesquisas e estudos feitos até o momento acerca do tema em questão. Foi utilizado o teste T de Student com o objetivo de analisar se existem diferenças de uso dos artefatos de contabilidade gerencial tendo como critérios o porte e o tempo de atuação das empresas no mercado. Tal teste evidenciou que não há, usando intervalo de confiança de 95%.
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