CUSTEIO POR ABSORÇÃO INTEGRADO A UNIDADE DE ESFORÇO DE PRODUÇÃO (UEP)
ESTUDO EM UMA EMPRESA DE MASSAS E BISCOITOS
DOI:
https://doi.org/10.51320/rmc.v25i1.1524Palavras-chave:
UEP, Custeio por absorção, Qualidade informação gerencialResumo
A obtenção de informações tempestivas, relevantes e que reflitam, financeira e operacionalmente, a realidade produtiva é um grande desafio contemporâneo para as empresas, assim, cada método de custeio visa atender necessidades informacionais distintas, com foco em informações contábil, fiscal, gerencial ou operacional. Este estudo tem como objetivo investigar a percepção dos gestores de empresa quanto à qualidade das informações sobre custos, em decorrência do uso associado dos métodos de custeio por absorção e unidade de esforço de produção (UEP). Para tanto, utilizou-se de pesquisa descritiva, análise documental e entrevistas semiestruturadas com os gestores das áreas de controladoria e produção na maior empresa de massas e biscoitos do Brasil. Os resultados indicaram que o método de custeio por unidade de esforço de produção (UEP), quando utilizado de forma adequada e em conformidade com suas finalidades, melhora a qualidade das informações de custos e seu uso associado ao método de custeio por absorção proporciona maior relevância e confiabilidade na utilização destas informações, tais como, melhorar entendimento do reflexo econômico-financeiro dos indicadores de eficiência e produtividade e, principalmente, na comparação entre linhas de produção e unidades de negócios que direciona os esforços e de gastos na produção, possibilitando análises mais aprofundadas e maior possibilidade de verificação das informações tornando todo o sistema decisório mais robusto e confiável.
Downloads
Referências
Abbas, K., Gonçalves, M. N., & Leoncine, M. (2012). Os métodos de custeio: vantagens, desvantagens e sua aplicabilidade nos diversos tipos de organizações apresentadas pela literatura (Vol. 12., No. 22., pp. 145-159). Contexto – Revista de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da UFRGS. Porto Alegre
Bornia, A. C. (1995). A utilização do método da unidade de esforço de produção na quantificação das perdas internas da empresa (Vol. 1., pp. 493-505). Congresso Internacional de Custos, 4., Campinas, UNICAMP. Anais...Campinas.
Bornia, A. C. (2010). Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas (3a ed.). São Paulo: Atlas.
Brizolla, M.M.B.; Chiarello, T.C.; Fasolin, L.B.; Rosa, F.S. da. (2017). Custeio alvo sob o enfoque da Teoria Contingencial em organizações agrícolas. Custos e @gronegócio on line. 13(2), 354-385.
Ching, H. Y. (1995). Gestão Baseada em Custeio por Atividades. São Paulo: Atlas
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (2011). Pronunciamento Conceitual Básico – CPC 00 – R1. Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos /Pronunciamento?Id=80 . Acesso em 25 de agosto de 2019.
Creswell, J. W. (2014). Investigação Qualitativa e Projeto de Pesquisa: Escolhendo entre cinco abordagens (3a ed). Porto Alegre: Penso.
Dunk, A. S. (2004). Product life cycle cost analysis: the impact of customer profiling, competitive advantage, and quality of IS information. Management Accounting Research, 4(15), 401-414.
Financial Accounting Standard Board - FASB (1980). “Statement of financial accounting concepts n. 2”. Qualitative Characteristics of Accounting Information. USA. Disponível em <http://www.fasb.org>. Acesso em 03 de setembro de 2019.
Fontes, J.I.O., Oliveira, T. e Gurgel, A.M. (2020). Avaliação do Sistema de Informação de Custos em uma Instituição Federal de Ensino: Propostas de Melhorias e Aplicabilidade. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 10(2), 39-59. https://doi.org/10.18028/rgfc.v10i2.8725
Guerreiro, R. (1984). Sistema de custo direto padrão: estruturação e processamento integrado com os princípios de contabilidade geralmente aceitos. Dissertação (Mestrado em Contabilidade), Faculdade de Economia e Administração, USP, São Paulo.
Guerreiro, R. (1989). Modelo conceitual de sistema de informação de gestão econômica: uma contribuição a teoria da comunicação da contabilidade. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) – Faculdade de Economia e Administração, USP, São Paulo.
Hansen, D. R., & Mowen, M. M. (2003). Gestão de Custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learnign.
Hendriksen, E. S., & Van Breda, M. (1999). Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas. Tradução da 5ª edição americana, por Antônio Zoratto Sanvicente.
International Accouting Standards Board – IASB. (1998). Normas internacionais de contabilidade: textos completos das normas internacionais de contabilidade vigentes em 1997 e da norma revisada NIC 12 em vigor a partir de 1º de janeiro de 1998. São Paulo: IBRACON.
Kaplan, S. R., & Cooper, R. (1998). Custo e desempenho: administre seus custos para ser mais competitivo. São Paulo: Futura.
Kliemann, F. J., Neto (1995). Gerenciamento e controle da produção pelo método das unidades de esforço de produção. Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos, 1. São Leopoldo, Anais. Unisinos.
Lugoboni, L. F., de Brito Alencar, E. A., Zittei, M. V. M., & Chirotto, A. R. (2018). Alinhamento entre Planejamento Estratégico e Sistema de Informação Gerencial: Estudo em Empresas do Terceiro Setor com Atividade Hoteleira. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 7(1), 79-105.
Marques, K. C. M., & Marques, C. (2009). Custos de produção sob a ótica contábil e econômica. Enfoque: Reflexão Contábil, 28(1), 27-39. https://doi.org/10.4025/enfoque.v28i1.8251
Martins, C. M. F., & Nascimento, S. A. do (2016). A melhoria da qualidade da informação de custos por meio da combinação de sistemas e métodos de custeio Revista Mineira de Contabilidade, 3(11), 34-41.
Martins, E., & Rocha, W. (2015). Métodos de Custeio Comparados: Custos E Margens Analisados sob Diferentes Perspectivas (2a ed.). [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522498314/
Megliorini, E. (2012). Custos: análise e gestão. (3a ed). São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Melo, M. A., & Leone, R. J. G. (2015). Alinhamento entre as estratégias competitivas e a gestão de custos: um estudo em pequenas empresas industriais do setor de transformação. BBR - Brazilian Business Review, 5(12), 83-104.
Pereira, S. I. M. (2015). Custeio por atividades (ABC) e unidade de esforço de produção (UEP): similaridades, diferenças e complementaridades. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. https://doi.org/10.11606/D.12.2016.tde-21012016-103844
Pinzan, A. F. (2013). Métodos de custeio e seus propósitos de uso: análise por meio de estudo de casos múltiplos. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Provenzano, M. A., Souza, M. A. de, & Gomes, D. G. de. (2021). GESTÃO DE CUSTOS AMBIENTAIS EM HOSPITAIS PRIVADOS BRASILEIROS. Contabilidade Vista & Revista, 32(1), 41-70. https://doi.org/10.22561/cvr.v32i1.5162
Rodniski, C., & De Souza, M. (2014). ESTRUTURA DO SISTEMA DE CUSTOS E OS ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO COM EMPRESAS BRASILEIRAS. Revista Universo Contábil, 10(4), 45-67. https://doi.org/10.4270/RUC.2014429
Shank, J. K., & Govindarajan, V. (1997). A revolução dos custos: como reinventar e redefinir sua estratégia de custos para vencer em mercados crescentemente competitivos. Rio de Janeiro: Elsevier
Silva, J. O. da, Abade, T., Fehr, L. C. F. de A., Borinelli, M. L., & Rocha, W. (2016). Análise das diferentes abordagens do conceito de Custo Total para o Consumidor: um ensaio teórico. Enfoque: Reflexão Contábil, 34(3), 145-158. https://doi.org/10.4025/enfoque.v34i3.29598
Slavov, T. N. (2013). Gestão estratégica de custos: uma contribuição para a construção de sua estrutura conceitual. (tese de doutorado, PPGCC, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, FEA/USP, São Paulo, SP).
Souza, M. A., & Diehl, C. A. (2009). Gestão de custos: uma abordagem integrada entre contabilidade, engenharia e administração. São Paulo: Atlas.
Teófilo, R. B. de, & Freitas, L. S. (2007). O uso de tecnologia da informação como ferramenta de gestão. IV Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGET). Rio de Janeiro.
Veen-Dirks, P. V. (2006). Complementary choices and management control: field research in a flexible production environment. Management Accounting Research, 17(1), 72- 105.
Wernke, R. (2005). Análise de custos e preços de venda: ênfase em aplicações e casos nacionais. São Paulo: Saraiva.
Wernke, R., Junges, I., & Zanin, A. (2019). Mensuração da ociosidade fabril pelos métodos ABC, TDABC e UEP. Revista Contemporânea De Contabilidade, 16(38), 185-206. https://doi.org/10.5007/2175-8069.2019v16n38p185
Wernke, R., & Junges, I. (2021). MÉTODO DAS UNIDADES DE ESFORÇO DE PRODUÇÃO (UEP) E PRINCÍPIO DE CUSTEIO IDEAL: UMA ADAPTAÇÃO. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace, 12(2). http://dx.doi.org/10.13059/RACEF.V12I2.767
Zanin, A., Magro, C. B. D., Levant, Y., & Afonso, P. S. L. P. (2022). Potencialidades gerenciais do método UEP (unidade de esforço de produção). Revista Mineira De Contabilidade, 23(1), 83–95. https://doi.org/10.51320/rmc.v23i1.1286(Original work published 29º de abril de 2022)
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luciana, Paulo Roberto, Rubens Carlos Rodrigues
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.
b) Não cabe aos autores compensação financeira a qualquer título, por artigos ou resenhas publicados na Revista Mineira de Contabilidade.
c) Os conceitos expressos nos artigos publicados pela RMC são de inteira responsabilidade de seus autores.
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional